quinta-feira, 3 de abril de 2008

A nova cara do comércio da música

Ontem a Associação Brasileira dos Produtores de Discos divulgou balanço que mostra o crescimento do mercado digital. Os downloads pagos saltaram de R$ 334 mil em 2006 para R$ 5,7 milhões no ano passado. O aumento foi de 1.619%. As vendas de celulares pularam de R$ 8,1 milhões para R$ 18,5 milhões (127%). Somando, o segmento digital avançou 185%.

Esse resultado mostra o novo modelo de comércio que a música terá. Um grande problema que havia sendo discutido é a chegada da internet que diminuiu as vendas e fez com que grandes empresas tivessem suas receitas jogadas lá no chão, e ainda quebrar algumas.

Um comentário:

Fred Leão disse...

Tenho dificuldades em acreditar nesses números, mesmo eles parecendo sérios. A indústria fonográfica foi à lona e se vê em dificuldades para se levantar pelo simples fato de não terem se atentado a tempo para a nova dinâmica que a música (como produto) tomou.
Na semana passada o U2 anunciou que está deixando a Universal ao assinar com Live Nation, que cuida de shows e gravações, e já conseguiu Madonna para seu casting.

Não é possível que as majors não vão enxergar que CD virou artigo de luxo, pra fãs e/ou colecionadores. Isso está muito na cara.

Enquanto isso o pessoal independente começa a se dar bem. É certo que com um volume monetário menor, mas as perspectivas são boas para eles.